Uma nova análise realizada pelo Greenpeace Brasil revelou que mais de 130 dragas estão operando ilegalmente no Rio Madeira, no Amazonas, em janeiro de 2025. O monitoramento por satélite identificou a presença alarmante dessas balsas, que estão contribuindo para a degradação ambiental e a exploração predatória dos recursos naturais da região.
Apesar das operações anteriores da Polícia Federal (PF) e de órgãos ambientais que visaram desarticular as atividades de garimpo ilegal, a situação continua crítica. Em um intervalo de apenas 12 dias, entre 10 e 22 de janeiro, foram emitidos 12 alertas sobre mineração ilegal, com sete deles correspondendo a balsas ativas no local.
Os impactos do garimpo ilegal vão além da devastação ambiental; ele também provoca conflitos sociais e ameaça as comunidades locais, que dependem do rio para sua subsistência. A exploração desenfreada dos recursos naturais gera uma “epidemia de exploração ilegal de ouro”, como foi destacado em relatórios recentes.
As autoridades afirmam que as ações de combate ao garimpo ilegal continuarão em toda a região amazônica, mas é evidente que o desafio é enorme. A pressão sobre os ecossistemas e as comunidades ribeirinhas aumenta a cada dia, exigindo uma resposta urgente e eficaz das autoridades.
A situação no Rio Madeira é um reflexo da luta contínua contra a exploração predatória e a necessidade de proteger um dos biomas mais ricos do planeta.
Por Amazonia sem Fronteiras
Foto: Reprodução Greenpeace
