Governo do Amazonas entra no combate à criminalidade e ao narcotráfico.

Depois de um aumento significativo de mortes violentas registradas este ano, mais de R$ 3,5 milhões em equipamentos para as forças de segurança pública do Estado foram entregues nesta quarta-feira (19) pelo governo do Amazonas. O material deve ser usado no combate à criminalidade e ao narcotráfico.

Durante a solenidade, o governador falou sobre o objetivo dos novos equipamentos para combater crimes como o tráfico de drogas, em todo o estado. “A determinação que dei para o meu secretário de Segurança e para todos os responsáveis pelas outras forças é que haja um rigor e que seja implacável com o tráfico de drogas. E o que nós estamos fazendo é trabalhando para dar as condições necessárias, equipamentos necessários, para que esse policial possa estar nas ruas e haja com todo o rigor. Determinei, também, ao secretário de Segurança Pública que use todos os recursos de inteligência, todos os recursos letais, até o que a legislação nos permitir, para sufocar essa história do tráfico de drogas, que tem resultado na maioria dos crimes que acontecem na capital”, ressaltou Wilson Lima.

Ao todo, 140 novos itens devem ser destinados a Polícia Militar, Polícia Civil, Corpo de Bombeiros e Instituto Integrado de Ensino e Segurança Pública (IESP). O material foi adquirido pela Secretaria de Segurança Pública (SSP-AM).

Reforçando o combate ao narcotráfico nos rios do estado, foram entregues duas lanchas blindadas. O equipamento é inédito para as polícias amazonenses e será empregado em operações estratégicas desencadeadas a partir de levantamentos de inteligência e também em articulação com a Base Fluvial Arpão, que o Governo do Amazonas vai instalar na região do rio Solimões, entre Coari e Tefé.

“Mais de 80% dos assassinatos têm relação com o tráfico de drogas, sobretudo nessas questões que acontecem aqui nos rios do Amazonas. No rio Solimões, que é uma rota utilizada por esses traficantes, estamos montando a Base Arpão, nos próximos dias. ” Segundo Wilson, em conversa com o ministro Sérgo Moro e também com o superintendente da Polícia Federal, uma Base Anzol deve ser reativada e outra estáem estudo para ser implantada no rio Negro, com o objetivo de fechar as entradas e saídas  para o tráfico de drogas.

Mortes violentas

Em janeiro deste ano, houveram 117 casos de mortes violentas . Crimes como homicídio, latrocínio, ou agressão seguida de morte – foram registradas em Manaus. O número é 60% maior em relação à janeiro de 2019, quando foram contabilizadas 73 mortes.

Nos primeiros 16 dias de fevereiro, 48 pessoas foram mortas por arma de fogo, arma branca ou agressão física.

Reportagem: Redação Amazônia sem Fronteiras

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