‘Homem Aranha: Longe de casa’ estreou nesta quinta-feira (4) no Brasil como uma grande mistureba – repleta de truques e de reviravoltas – de road movie adolescente com super-heróis e romance. Antes, alguém poderia ser considerado louco por dizer que combinar pitadas de “Homem de Ferro” (2008) e de “Doutor Estranho” (2016) com “EuroTrip – Passaporte para a Confusão” (2004) daria tão certo.
O segundo filme solo estrelado por Tom Holland apresenta a versão do herói mais distante daquela clássica dos quadrinhos, mas se salva com aquela que talvez seja a melhor e mais empolgante demonstração dos poderes do cabeça de teia nos cinemas. É um equilíbrio complicado, mas eles conseguem.
O Peter Parker de “Longe de casa” começa a história exausto após ajudar a salvar o mundo de sua maior ameaça e ainda mais inseguro. A ideia de ter de substituir os ícones que se foram não é fácil para um garoto de 16 anos.
Essa primeira versão é uma das menos parecidas com a dos quadrinhos que escondia suas incertezas atrás do humor e de tiradas espertinhas contra os oponentes. Ao lado do Aranha contra as criaturas elementais está o novato Mystério, um homem de capa e capacete parecido a um aquário que diz ter saído de uma dimensão paralela.
Reportagem: Redação Amazônia sem Fronteiras.