Irmão de George Floyd condena atos violentos nos EUA

    Foto: Divulgação
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    Os Estados Unidos ingressaram ontem em seu oitavo dia de protestos motivados pelo assassinato de George Floyd, um homem negro asfixiado até a morte por um policial branco em Minneapolis, no estado de Minnesota, em 25 de maio. Dezenas de milhares de pessoas juntaram-se às manifestações em ao menos 140 cidades, desafiando o toque de recolher que havia sido imposto em ao menos 40 delas.

    Em Minneapolis, o irmão de George Floyd, Terrence, condenou a violência:

    — Se eu não estou aqui furioso, se eu não estou aqui explodindo coisas, se eu não estou aqui bagunçando minha comunidade, então o que vocês estão fazendo?

    Em Nova York, o toque de recolher decretado na segunda foi antecipado ontem de 23h para 20h e prorrogado até domingo. A extensão ocorreu depois que atos violentos e saques foram registrados em diversos pontos da cidade, inclusive na famosa loja de departamentos Macy’s e em butiques de luxo na Quinta Avenida, em Manhattan, incluindo duas joalherias da Rolex. No distrito do Bronx, um policial foi propositalmente atropelado, enquanto em Buffalo, no interior do estado, uma pessoa em um carro disparou contra a tropa de choque, deixando dois policiais feridos.

    Ontem, durante a tarde e a noite, multidões voltaram às ruas do país, manifestando repúdio ao pronunciamento do presidente Donald Trump, que na segunda ameaçou intervir com os militares nos estados. Protestos semelhantes foram registrados em Los Angeles, na Califórnia, e em Orlando, na Flórida.

    Desde o início dos atos, ao menos nove pessoas morreram, três delas nas últimas 24 horas. Em Chicago, segundo a Associated Press, ao menos duas pessoas foram mortas durante a noite, mas não há mais detalhes sobre os incidentes. Em Omaha, no Nebraska, um manifestante negro foi morto a tiros na segunda pelo dono de um bar que, de acordo com a Promotoria, agiu em legítima defesa. Em St. Louis, no Missouri, quatro policiais foram baleados durante um tiroteio em atos.

    Reportagem: Redação Amazônia sem Fronteiras

     

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