Jair Ventura Filho, mais conhecido como Jairzinho, certamente está no hall da fama do futebol, sendo um dos principais jogadores da história da seleção canarinho, e um dos maiores ídolos do Botafogo (RJ). Na copa de 70, Jairzinho foi um dos protagonistas, marcou um gol em todos os jogos (sendo o único a alcançar tal feito), sete em seis jogos, e ganhou o apelido de Furacão, por atropelar os zagueiros.
Era muito veloz, driblava muito bem, e marcava gols importantes. Integrou elencos históricos, como do Botafogo, ao lado de Garrincha, Nilton Santos, Didi, Gérson e Zagallo; além do Cruzeiro, com Nelinho, Palhinha, Piazza, Joãozinho e Zé Carlos, que foram campeões da Libertadores de 1976. Com certeza o destaque foi o elenco da Copa do Mundo de 1970, que Jairzinho foi o artilheiro do time, e tinha ao seu lado, Pelé, Carlos Alberto Torres, Rivelino, Gérson, Tostão e muitos outros.
O prêmio de melhor jogador da Copa do Mundo de 1970 foi dado a Pelé. Mas há quem diga que talvez o troféu merecesse ter sido entregue a Jairzinho. O camisa 7 foi um dos melhores jogadores de todo o Mundial e sua participação foi fundamental para o Tri.
Escalado por Zagallo na ponta direita, Jairzinho infernizou defesas ao longo da Copa. O atacante aliava arrancadas intensas com dribles rápidos e precisos, bons passes e um faro de gol sem igual. Não foi à toa que ele acabou a Copa do Mundo como artilheiro da Seleção Brasileira.
O gol mais importante de Jairzinho talvez tenha sido o que ele fez diante da Inglaterra. No duelo com os campeões do mundo de 1966, o Brasil venceu por 1 a 0 e praticamente garantiu a primeira colocação do grupo. O gol saiu após bela jogada entre Tostão e Pelé, que acabou com o chute forte e seco de Jairzinho no canto superior de Gordon Banks.
Jairzinho nasceu no Rio de Janeiro no dia 25 de dezembro de 1944 e jogou em várias equipes como Botafogo, Olympique de Marselle (França), Kaizer Chiefs (África do Sul), Cruzeiro, Portuguesa (Venezuela), Noroeste, 9 de 0ctubre (Equador), Jorge Wilstermann (Bolívia) e Fast Clube de Manaus.
Reportagem: Willian D’Ângelo (Portal Amazônia sem Fronteiras)