Juiz da 1ª Vara da Fazenda Pública não acatou a solicitação feita pelo Ministério Público do Amazonas e indeferiu, na tarde desta quarta-feira (6), o pedido de adoção de ‘lockdown’ para a capital amazonense, feito pelo Ministério Público do Amazonas (MPAM).
Logo após a decisão do juiz Ronnie Frank, o MPAM publicou nota afirmando que pretende recorrer do indeferimento do pedido de lockdown e citou recentes dados que indicam aumento de casos de Covid-19 para justificar a medida.
“Diante do indeferimento, por parte da Justiça estadual, da Ação Civil Pública que requeria a adoção do lockdown na cidade de Manaus, o Ministério Público do Amazonas, através dos Promotores de Justiça que subscreveram a ação, informa que vai recorrer da Decisão. O Ministério Público do Amazonas (MPAM) entende que os números que estão sendo divulgados, diariamente, sobre o avanço da pandemia no Estado e a ascendência da curva de contaminação da COVID 19 consistem em razão suficiente para a adoção do lockdown. Em 24 horas, o Amazonas registrou 1139 novos casos confirmados e 102 óbitos. Esses números apontam para a imperiosa adoção de medidas mais extremas, com o objetivo de conter a proliferação do vírus no Estado. O recurso será interposto como forma do Ministério Público do Amazonas reafirmar seu compromisso com a defesa da vida, da saúde e dos direitos coletivos”.
SUPERMERCADOS LOTADOS
A equipe de reportagem do Portal Amazônia sem Fronteiras percorreu ontem alguns supermercados da capital amazonense e presenciou grandes aglomerações. As pessoas estavam preocupadas com a possível aprovação do Lockdown e procuraram garantir estoque de alimentos.
O resultado do pedido de isolamento total da cidade por 10 dias, proposto pelo Ministério Público do Amazonas (MP-AM) foi indeferido e o Ministério Público informou que vai recorrer da Decisão.
Reportagem: Redação Amazônia sem Fronteiras