Má educação nas ruas causa acúmulo de toneladas de lixo nos igarapés de Manaus

Ações de limpeza em igarapés de Manaus retiram 887 toneladas de lixo por mês, segundo o subsecretário Operacional da Semulsp (Secretaria Municipal de Limpeza Urbana), José Rebouças. “É um trabalho intenso que, por mês, retira uma média de 887 toneladas de lixo das águas. Esses resíduos são decorrentes do lixo que muitas pessoas jogam nas ruas”, disse.

Dados da secretaria revelam que de janeiro a abril deste ano já foram retiradas 3.214 toneladas de lixo dos igarapés, superior ao ano passado, com 3.116 toneladas. Todos os dias, em média, 25 toneladas de lixo são levados para o Aterro Municipal. O lixo é mais intenso no Igarapé do Franco, Mindu, Mestre Chico, igarapé ou bacia do 40, Avenida Brasil, Passarinho e Alvorada.

A ação leva limpeza às margens e leito dos igarapés, com a retirada de vegetação aquática e lixos, que melhoram o escoamento da água, a partir do uso de botes e balsas. O trabalho requer o uso de equipamentos específicos, entre lanchas, redes de contenção e caçambas para remoção, além de material para mergulho dos agentes de limpeza, que muitas vezes adentram nas águas poluídas.

Nas bacias de Educandos e São Raimundo, o trabalho de retirada diária de resíduos domésticos e matéria orgânica, incluindo vegetação de crescimento espontâneo nas margens dos igarapés, é realizado com a utilização de duas retroescavadeiras hidráulicas, duas balsas, dois empurradores e dez botes. As balsas percorrem os rios enquanto há condições de navegabilidade, ou seja, durante o período de cheia.

Reportagem: Redação Amazônia sem Fronteiras

 

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