Marrakesh é uma das cidades mais populosas do Marrocos e um dos principais destinos de turismo do país. Impossível não se apaixonar por suas cores vibrantes, sabores exóticos, encantadores de serpentes e contadores de histórias espalhados pelas suas praças e ruas.
Um destino encantador. Marrakesh tem uma ótima mistura de culturas e os visitantes podem sentir que seus moradores estão abertos ao turismo. Além disso, é possível encontrar vários hotéis (lá, conhecidos como Riad) por preços bem acessíveis, garantindo conforto e um ótimo cenário para os viajantes.
Como ponto de partida da viagem, o Portal Amazônia sem Fronteiras recomenda dar início pelo coração da cidade, na praça Jemaa el Fna, na cidade antiga, próximo a Medina, onde mercadores oferecem de tudo. Eles disputam sua atenção, no incansável objetivo de vender algo para você. O mais interessante é que os preços culturalmente são negociáveis e realizado apenas por homens, com exceção da pintura de hena, feita exclusivamente por mulheres.
Ainda, na praça, é possível enxergar a poucos metros a Mesquita da Koutoubia, um local sagrado onde os muçulmanos rezam cinco vezes ao dia. A entrada de não-muçulmanos não é permitida, mas é possível admirar sua construção arquitetônica por fora e dar uma pausa para o descanso, na praça arborizada à direita da entrada principal, onde turistas de diversas partes do mundo passam todos os dias.
O mais interessante de Marrakesh, é que acesso a alguns locais como museus históricos, por exemplo, só pode ser feito a pé, pois os carros não passam por determinadas ruas estreitas. As ruas e vielas situadas na Medina são muito parecidas e o desafio é duplo: prestar atenção às raras placas que indicam a direção aos museus e, ao mesmo tempo, decorar o caminho de volta.
O Museu de Marrakech é um dos pontos turísticos mais visitados, foi instalado no Palácio Menbbi, que agora exibe obras de arte contemporânea, peças etnográficas, gravuras e mobílias diversas.
Ainda na região do centro histórico está o Palais de la Bahia, um antigo palácio habitado no século 19, que possui arquitetura que mistura traços da cultura islâmica e muçulmana.
Saindo do centro antigo em direção a cidade nova, está localizado o Jardim Majorelle, fundado pelo pintor francês Jacques Majorelle, onde foram cultivadas árvores exóticas e plantas do mundo todo, incluindo plantas tropicais do Brasil, além disso, possui uma arquitetura encantadora aos olhos, pois contrasta com as cores fortes do azul e amarelo, do estilista Yves Saint Laurent, que adquiriu o museu posteriormente. O local conta com um aroma exótico e ao mesmo tempo encantador.
Reportagem: Redação Amazônia sem Fronteiras