O médico Mouhamad Moustafá, apontado pelo Ministério Público Federal (MPF) como chefe de esquema que desviou R$ 104 milhões da Saúde do Amazonas, foi condenado a mais 11 anos e oito meses de prisão em regime fechado por peculato. No total, Mouhamad foi condenado a 87 anos de cadeia.
A sentença foi proferida na última segunda-feira (13), pela juíza Ana Paula Serizawa, da 4ª Vara Federal do Amazonas, e envolve pagamentos que somam R$ 4,7 milhões feitos sem o cumprimento dos serviços pelo INC (Instituto Novos Caminhos) à empresa Total Saúde.
Além de Moustafa, Serizawa condenou Priscila Coutinho a 7 anos e seis meses de prisão, Paulo Roberto Galácio a 6 anos e 8 meses de prisão e Jennifer Naiyara a 1 ano de prisão. Conforme a sentença, todos deverão cumprir as penas inicialmente em regime fechado.
Priscila Coutinho é apontada pelo MPF como chefe do núcleo financeiro do esquema de fraudes, Jennifer Naiyara é sócia-administradora da empresa Total Saúde e Paulo Roberto Galácio, presidente do Instituto Novos Caminhos.
O médico, que está cumprindo prisão preventiva desde dezembro de 2018, já foi condenado cinco vezes por peculato e duas vezes por formação de organização criminosa.
Reportagem: Redação Amazônia sem Fronteiras