Nesta segunda-feira (20), o atacante Michael finalmente foi anunciado como reforço do Flamengo. Logo depois, o clube divulgou uma entrevista com seu novo atacante. À Fla TV, a revelação do Campeonato Brasileiro de 2019 falou da infância, contou a trajetória no futebol e também projetou como pode ser sua passagem pelo Rubro-Negro. Na declaração mais impactante, afirmou que todos acreditaram que ele não passaria dos 23 anos e, por isso, a ‘favela venceu’.
O ex-atleta do Goiás foi o terceiro jogador anunciado pelo Flamengo para 2020. Antes dele, o também atacante Pedro Rocha e o zagueiro Gustavo Henrique foram oficializados pela instituição. Nos próximos dias, o volante Thiago Maia e o centroavante Pedro serão os próximos nomes apresentados à torcida. Michael assinou um contrato de cinco anos com os cariocas.
Trajetória
Saí do Mato Grosso com 16 anos com sonhos e fui em busca deles. Jogava em quadra na minha cidade. Eu fiquei pensando se eu gostava ou amava jogar futebol. E eu não só gostava, eu amava. A adrenalina, a emoção. E eu sonhava competir, ganhar prêmios coletivos, individuais. Mas não estava dando certo por algumas convicções minhas que não eram boas. Fui pro Goianésia, mas demorou e eu fiquei com mais dúvidas. Até ser contratado pelo Goiás. E aí consegui. E consegui sendo eu, alegre, levando alegria ao torcedor. Como eu tive espelhos, hoje eu quero ser um também.
Projeção com a camisa do Flamengo
Primeiro eu quero jogar. A favor, né? (risos). Quero dar o meu melhor. E, com o meu melhor, ajudar meus companheiros. Quero ser útil, um cara que leve mensagem de motivação e alegria aos meus companheiros. E dizer que tudo que a gente sonhar a gente vai conseguir. Se a gente quer e trabalha, a gente vai conquistar. Se depender de mim será só progresso no Flamengo.
Bruno Henrique
Ele é um cara que você pode se espelhar. Saiu do terrão, jogou no interior, depois no Goiás também. No Santos foi bem e no Flamengo atropelou todo mundo. Foi o melhor jogador do ano com méritos. Estar do lado dele vai ser bom. Espero que possa ganhar ainda mais títulos em 2020.
Reportagem: Redação Amazônia sem Fronteiras