Alceu Tomaz Pereira, o inventor do sanduíche Kikão, que regionalizou o cachorro-quente, morreu nesta última quinta-feira (4), em São Paulo. O empresário estava internado em um hospital particular para tratar de um câncer, quando também foi diagnosticado positivo para o novo coronavírus.
O nome do sanduíche surgiu da expressão “que cão”, referência à salsicha que lembrava o cachorro da raça dachshund, popularmente chamado de “cachorro salsicha”. Apenas “Que cão” não seria um nome chamativo e ele decidiu escrever “Kikão”.
Natural do Rio Grande do Sul, Alceu nasceu em 6 de dezembro de 1949. Em julho de 1974, ele deu início à venda de um lanche, que era um sanduíche com pão de massa fina, salsicha cozida, molho feito com extrato do tomate, creme de leite e verduras. Tudo coberto por ketchup, maionese, batata palha e queijo ralado.
Alceu Pereira foi o pioneiro em adaptar um trailler em lanchonete, prática que se popularizou no estado do Amazonas. Ele também perdeu a esposa, Júlia Pereira, vítima da Covid-19.
Reportagem: Willian D’Ângelo (Portal Amazônia sem Fronteiras)
