Uma nova operação da Polícia Federal trouxe à tona uma preocupante mudança nas rotas utilizadas por contrabandistas de ouro ilegal, que estão desviando suas atividades para países vizinhos do Amazonas, como Venezuela, Guiana e Suriname. Essas nações possuem regras mais brandas que facilitam a exportação do mineral, o que tem atraído os traficantes.
Manaus tem se tornado um ponto estratégico na logística desse contrabando, servindo como uma das principais rotas para o transporte do ouro ilegal. A operação em andamento é considerada de grande escala e investiga uma movimentação financeira impressionante, estimada em R$ 4,3 bilhões entre os anos de 2023 e 2024.
As investigações revelam não apenas a magnitude das operações de contrabando, mas também a complexidade das redes envolvidas nesse crime, que afetam diretamente a economia local e nacional. A Polícia Federal está intensificando os esforços para desmantelar essas organizações criminosas e coibir práticas ilegais que comprometem a legalidade e a segurança ambiental na região amazônica.
Com essa operação, as autoridades esperam não apenas prender os responsáveis pelo contrabando, mas também implementar medidas que possam dificultar essas rotas e proteger os recursos naturais do Brasil. A luta contra o contrabando de ouro ilegal é um desafio contínuo, e a colaboração entre diferentes órgãos governamentais e internacionais será crucial para enfrentar essa questão.
Por Redação Amazônia Sem Fronteiras
Foto: Daniel Marenco