Novo cão robô é lançado no Japão

    Foto: Divulgação
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    A Sony lançou nesta última semana o cão-robô Aibo, o segundo produto deste tipo lançado pela empresa. Durante uma elegante cerimônia de aniversário, os diretores da gigante japonesa revelaram a criatura de cor branco marfim, guardada com cuidado em uma caixa forrada de onde saiu, balançando a cabeça e mexendo o rabinho, antes de se esticar como se acordasse de uma soneca.

    Aibo, capaz de desenvolver sua própria personalidade e expressar emoções, é dotado de uma bateria com sensores, câmeras e microfones, e sua conexão com a internet permite que seu dono interaja com ele remotamente através de um smartphone.

    Naohiro Sugimoto, um menino de 7 anos, foi um dos primeiros, em Tóquio, a tomar posse da Aibo: “O cachorro que tínhamos morreu, então nós compramos esse robô.

    Com seus adoráveis olhos redondos, o robô cão de 30 cm de altura, conquistou rapidamente seus donos, como o pequeno Naohiro, que o descreveu como “pesado, mas fofo”.

    A Sony, que planeja comercializá-lo no exterior, não forneceu detalhes ou objetivos quantificados, mas espera encontrar o mesmo sucesso de seu primeiro Aibo, lançado em junho de 1999: as primeiras 3.000 unidades foram esgotadas em apenas 20 minutos, apesar de um preço igualmente alto (250.000 ienes).

    No total, o grupo vendeu mais de 150.000 exemplares em todo o mundo até 2006, quando as dificuldades financeiras forçaram a companhia a parar a produção.

    Yasuyuki Nakamura, de 46 anos, é outro dono afortunado do Aibo (seu terceiro cão robô). Ele esperava impacientemente que a Sony projetasse uma nova versão.

    Entre os compradores, um casal contou que decidiu comprar o cachorrinho para 25º aniversário de casamento.

    Quem espera que Aibo converse ou ajude com as tarefas domésticas vai se decepcionar, afinal, essa não é a sua finalidade, segundo afirma Izumi Kawanishi, responsável pelo projeto.

    “Quando você compra um cachorro, você não se pergunta o que ele é capaz de fazer. O importante é que ele toque um acorde sensível nas pessoas”, estima.

     

    Reportagem: Redação Amazônia Sem Fronteiras

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