O comportamento da criança é um espelho do que os pais lhe ensinam nos primeiros anos de vida.
O período que vai do nascimento até os 5 anos é uma espécie de prevenção para a adolescência e a vida adulta.
- 0 a 1 ano:
Nos primeiros meses de vida, o choro é principal meio de comunicação do bebê com o mundo ao redor.
Independentemente da hora em que aconteça, pode significar fome, calor ou apenas a vontade de ficar no colo da mãe. Nessa fase, os pais precisam aprender a traduzir o significado dessa manifestação e decidir se devem atendê-la de imediato ou não. Deixar a criança esperando alguns minutos já é uma forma de impor limites a ela.
- 1 a 3 anos:
A criança explora a casa, fica exposta a perigos e, se contrariada, faz birra. Pode começar a morder e chutar as pessoas próximas. Nessa fase, “não” é a palavra mais empregada pelos pais. Através do diálogo é preciso mostrar que tais atitudes são erradas e que “a mamãe e o papai não estão felizes com isso”.
- 4 a 6 anos:
Essa é a fase da rebeldia infantil. A criança insiste em não obedecer e tem ataques de raiva quando é contrariada. Ela desafia os pais como uma maneira de testar até que ponto vai a paciência deles. Tente negociar suas exigências, fazendo-a explicar o motivo de querer mais um brinquedo ou de recusar o almoço, por exemplo.
- 7 a 9 anos:
A criança se sente mais independente e passa a tomar novas atitudes, como brigar com os amigos na escola. Os pais devem fazer com que ela se responsabilize por seus atos. Se não quiser fazer a lição de casa, por exemplo, mostre que isso terá uma conseqüência.
- 10 a 13 anos:
A chegada da adolescência mexe com o comportamento de meninos e meninas. Eles querem colocar piercing, fazer tatuagem e seguir a moda à risca. Os pais precisam achar um equilíbrio para decidir se acatam os pedidos ou não. Os limites devem ser impostos com mais firmeza. A diferença é que a partir de então, será preciso conviver com a liberdade dos filhos e acompanhar de perto os lugares aonde vão e os amigos que têm.
- 14 a 16 anos:
Com essa idade, o adolescente acha que tem o poder nas mãos e quer desafiar os pais a todo momento. Para isso, pode pegar o carro escondido, começar a beber, fumar ou usar drogas. Também se interessa, com maior intensidade, por relacionamentos amorosos. Os pais devem expressar de forma clara suas idéias sobre o que é aceitável ou não, mesmo que elas desagradem ao filho. É importante acompanhar de perto onde eles estão e quais são as suas companhias.
Por: Fernanda Lobão
Psicóloga – CRP:20/00723
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