Operação ‘Cachoeira Limpa’ cumpre mandados de busca e apreensão

Foto: Divulgação
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O Ministério Público do Amazonas (MP-AM), através do Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado (Gaeco), realiza na manhã desta segunda-feira (15) a operação Cachoeira Limpa, em cumprimento a ordem judicial de busca e apreensão e buscas pessoais deferidas pela Justiça. O objetivo é levantar provas que comprovem os crimes de fraude à licitação, peculato, lavagem de dinheiro e de formação de organização criminosa cometidos pelos investigados, que causaram aos cofres públicos do município de Presidente Figueiredo, entre 2017 a 2020, prejuízo estimado em R$ 23 milhões. A operação tem apoio da Polícia Civil.

Estão sendo cumpridos 13 mandados de busca e apreensão e 12 de buscas pessoais, nas cidades de Presidente Figueiredo, Parintins e Manaus, contando com um contingente de aproximadamente 80 policiais.

Entre os alvos estão o deputado estadual Saullo Vianna, o ex-prefeito de Presidente Figueiredo Romeiro José Costeira Mendonça (2017 a 2020), o ex-vice-prefeito Mário Jorge Bulbol Abrahão, o ex-secretário de finanças Jander de Melo Lobato, o ex-presidente da comissão permanente de licitação Jender de Melo Lobato, entre outros servidores públicos e empresários.

Deputado afirma que ‘até agora nada foi comprovado’ contra ele

Alvo da Operação Cachoeira Limpa, do MP-AM (Ministério Público do Estado do Amazonas), nesta segunda-feira, 15, o deputado estadual Saullo Vianna (PTB) afirmou que “até agora nada foi comprovado” em relação a suposta participação dele em um esquema de fraudes em licitações da Prefeitura de Presidente Figueiredo (a 119 quilômetros de Manaus).

O deputado disse que as denúncias contra ele são de 2017, que acredita na Justiça do Amazonas e está disposto a colaborar com as investigações, pois é “o maior interessado em que tudo seja esclarecido”. O parlamentar também afirmou que foi eleito em 2018 para fiscalizar a aplicação de dinheiro e está “vigilante quanto a esta função”, e que já acionou os advogados dele para cuidarem do caso.

Reportagem: Redação Amazônia sem Fronteiras

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