A Polícia Federal (PF) deflagrou na manhã desta quarta-feira (10) a Operação Dúctil, que apura uma suposta fraude em compras irregularidades na de itens hospitalares para enfrentar a pandemia da covid-19. O nome da Operação Dúctil refere-se ao que pode ser conduzido, direcionado, como menção aos prováveis direcionamentos das licitações.
Com apoio da Controladoria-Geral da União (CGU) e o Ministério Público Federal (MPF), a PF mira suspeitas de eventuais fraudes em dispensas de licitação, tais como apresentação de atestado de capacidade técnica falso por empresas e a possível atuação em conluio entre empresas e agentes públicos.
Ao todo, os policiais estão cumprindo, em três estados, 15 mandados de busca e apreensão e dois de prisão temporária. Os mandados estão sendo cumpridos na capital Porto Velho e nos municípios de Rolim de Moura (RO), São Miguel do Guaporé (RO), e também em Manaus (AM), São Bernardo do Campo (SP), Tabapuã (SP), São Caetano do Sul (SP) e Santo André (SP).
Os presos, após interrogados na sede da Polícia Federal, serão encaminhados a presídios estaduais, onde permanecerão à disposição da Justiça, e responderão, junto com os demais indiciados, pelos crimes de fraude a licitações (Lei nº 8.666/93), falsidade ideológica (art. 299 do CP), associação criminosa (artigo 288 do CP), lavagem de dinheiro (artigo 1º da Lei 9.613/98), dentre outros ilícitos a serem apurados.
Reportagem: Redação Amazônia sem Fronteiras