Hoje Manaus está de idade nova. A Câmara Municipal de Manaus (CMM) realizou, na manhã de ontem (23), uma reunião solene em homenagem ao aniversário de 350 anos da capital amazonense, comemorado nesta quinta-feira (24). O prefeito da cidade, Arthur Virgílio Neto, participou do evento, a convite do presidente da CMM, vereador Joelson Silva (PSDB).
Durante a reunião, a CMM apresentou o documentário ‘Nem porto de lenha nem Liverpool, simplesmente Manaus’, que contou a história da capital e suas mudanças ao longo dos anos. Na ocasião, houve ainda uma premiação para três alunos das escolas municipais que ganharam o concurso de poesias ‘Minha Manaus é’, homenageando a cidade pelos seus 350 anos.
Arthur declarou que é muito grato a Manaus e sente-se premiado por ser prefeito de uma cidade que completa 350 anos, desde a colonização de história europeia e mais de 10 mil anos de herança indígena.
ANIVERSÁRIO DE MANAUS
Neste dia, no ano de 1848, a vila de Manaós foi elevada a categoria de cidade. Por isso, este foi o dia escolhido para as comemorações de aniversário da capital amazônica.
História de Manaus
A origem da cidade está na fundação, em 1669, do forte de São José do Rio Negro, que daria início ao núcleo urbano.
Construído pelos portugueses, o forte tinha como função combater as investidas espanholas ao território amazônico. Pouco a pouco a urbe aumentaria, seria elevada a vila em 1838 e à cidade em 24 de outubro de 1848. O nome do lugar tem suas raízes na nação indígenas dos “manaós” que viviam por ali.
Manaus cresceria com a demanda mundial pela borracha e a riqueza obtida com a extração e exportação do látex deixou marcas arquitetônicas como palacetes e um dos símbolos de Manaus, o Teatro Amazonas.
Após a criação da borracha sintética, a cidade entraria em decadência econômica. No entanto, com a ditadura militar, Manaus volta a chamar a atenção do governo por conta da política de segurança nacional.
São realizadas obras como a Transamazônica (1972) e regulamentada a Zona Franca de Manaus (1967) com o objetivo de atrair investimentos e povoamento à região. O propósito foi alcançado, mas os bairros periféricos foram ocupadas de maneira desordenada e a população dobrou em apenas duas décadas.
Hoje, a cidade tem mais de dois milhões de habitantes e é um dos principais destinos turísticos do Brasil, assim como ponto de referência em temas de sustentabilidade e conservação ambiental.
Reportagem: Redação Amazônia sem Fronteiras