Pirataria nos Rios do Amazonas: Sindarma Alerta para Aumento da Criminalidade e Busca de Soluções

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A escalada da pirataria nos rios do Amazonas tem gerado preocupação entre os empresários do setor fluvial, especialmente o Sindicato das Empresas de Navegação Fluvial do Amazonas (Sindarma). Em recente declaração, o presidente da entidade, Galdino Alencar, enfatizou a gravidade da situação e os esforços em conjunto com órgãos de segurança pública para combater a criminalidade e garantir a segurança na navegação.

Galdino Alencar destacou que as tentativas de ataques piratas têm se intensificado, colocando em risco não apenas as embarcações, mas também a segurança dos tripulantes e a integridade das operações comerciais na região. Ele mencionou que diariamente ocorrem tentativas de assaltos e trocas de tiros nos rios, situações que são frequentemente contidas por equipes de segurança privada, embora estas enfrentem limitações em termos de recursos e armamento.

Durante uma reunião recente, Alencar propôs a alocação de parte dos recursos do Fundo Amazônia para fortalecer as ações de combate à pirataria. A ideia é investir em tecnologias e estratégias que possam aumentar a presença e a eficácia das forças de segurança nas áreas mais afetadas.

Além disso, o presidente do Sindarma ressaltou a importância da colaboração entre o setor privado e as autoridades governamentais para desenvolver um plano abrangente que vise não apenas a repressão à criminalidade, mas também medidas preventivas que garantam um ambiente mais seguro para a navegação fluvial.

A crescente vulnerabilidade das embarcações é agravada por fatores como as crises hídricas que afetam o Rio Amazonas, tornando-as alvos mais fáceis para os piratas. Com isso, o Sindarma continua a trabalhar em busca de soluções eficazes para reverter essa situação alarmante e assegurar a continuidade das atividades econômicas na região amazônica.

Por Redação Amazônia Sem Fronteiras
Foto: ASF

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