Praia da Ponta Negra é interditada novamente em Manaus

Foto: Divulgação
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O prefeito de Manaus Arthur Neto assinou nesta sexta-feira (18) o decreto que determina a interdição da Praia da Ponta Negra. A medida passa a valer a partir deste fim de semana.

A medida foi tomada após a Prefeitura e o Governo do Amazonas detectarem o aumento de casos da doença em unidades de saúde da capital. A Prefeitura informou que há um a um aumento na demanda de atendimentos para a doença em Unidades Básicas de Saúde (UBSs), e o número de internações também aumentou, principalmente na rede privada.

Em coletiva de imprensa realizada na sede da Casa Militar Municipal no bairro Compensa, o prefeito também anunciou a edição de um novo decreto emergencial, intensificação das ações da Vigilância Sanitária municipal e posse de seis agentes indígenas de saúde no dia primeiro de outubro, que atuarão nas comunidades indígenas urbanas com sintomas da Covid-19, além da inclusão de sete novas Unidades Básicas de Saúde (UBS).

Para o prefeito, a medida visa evitar uma possível segunda onda da doença. Segundo ele, é necessário evitar aglomerações enquanto é tempo.

“Eu vejo que todos nós que nos cuidamos, que guardamos o distanciamento social, que trabalhamos, mas evitamos abraços, usamos o álcool em gel, nós acabamos sendo sequestrados por aqueles que não deixam a Covid acabar, não deixam de se aglomerar. Você tem uma população sequestrada por pessoas que estão desrespeitando as regras sistematicamente”, disse.

O secretário municipal de saúde, Marcelo Magaldi, disse que estas medidas foram tomadas após a constatação de aumento de número de casos e suposta segunda onda do vírus em Manaus, além de reuniões com os diretores de UBS na capital.

“Fizemos uma breve reunião com diretores das unidades de saúde municipais e eles confirmaram um aumento nos atendimentos. Então já estamos tomando medidas, por isso fechamos a praia da Ponta Negra e fiscalizaremos mais rigorosamente as pessoas se estão utilizando máscara, além dos estabelecimentos, para que não voltemos para aquele período negro de abril. O inimigo é invisível e é mortal, então todos precisamos nos prevenir”, concluiu.

 Reportagem: Redação Amazônia sem Fronteiras

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