Pré-candidato ao senado Marcelo Amil fala sobre privatizações do Governo Federal

Foto: Divulgação
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Pré-candidato ao senado pelo Partido da Mobilização Nacional (PMN), o advogado Marcelo Amil falou com exclusividade ao Portal Amazônia sem Fronteiras (ASF), avaliando as privatizações que estão sendo feitas pelo Governo Federal. Amil falou ao ASF sobre a privatização da Eletrobrás.

Para Amil, a privatização não trás um benefício para a população como um todo, pois a privatização não pode significar apenas uma venda empresarial, mas sim como uma abertura de mercado para que a economia possa girar de acordo com a proposta liberal. “Energia elétrica é um setor estratégico de um país, com essa venda, nós não vamos ter um efeito pratico. Sou contra, pois o presidente não vai abrir o mercado para a concorrência, vamos continuar nas mãos de uma empresa e agora terá novos donos e isso é uma ameaça para nossa soberania”, disse o pré-candidato.

Marcelo Amil também afirma que países como Alemanha, França, Itália e Inglaterra possuem empresas de fornecimento de energia elétrica e que mesmo sendo empresas estatais elas conseguem entregar o seu produto. Para ele, o que basta é ter um compromisso com as indicações.

“Existem sim as questões de tentativas de burlar o sistema, mas mesmo com algumas aberrações quanto as indicações políticas, temos que cobrar para que a empresa pública seja gerida por pessoas que realmente tenha preparo e capacidade para tal. Nós temos leis que barram indicações de indivíduos que não tenham a capacidade para controlar uma empresa, então considerando o fato de ser uma empresa que é necessária para a sociedade, não podemos abrir mão dela. Temos diversas outras empresas que podem ser privatizadas, como os Correios, que é uma atividade unicamente mercantil”, finalizou.

 

Redação: Amazônia sem Fronteiras

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