Para fortalecer o alinhamento das ações dos programas de Controle de Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs/Aids), de Saúde da Mulher e de Nutrição Infantil, a Prefeitura de Manaus promoveu nesta quinta-feira, 4/7, um encontro de integração com profissionais dos Distritos de Saúde (DISAs) Sul, Norte, Leste, Oeste e Rural.
A programação é coordenada pela Secretaria Municipal de Saúde (Semsa) e aconteceu no Complexo de Saúde Oeste, bairro da Paz, zona Oeste, e abordou os indicadores prioritários para o monitoramento de ações que envolvem as três áreas técnicas, com ênfase na transmissão vertical de sífilis e HIV (da mãe para o bebê na gestação, parto ou por meio da amamentação), desde a testagem rápida no pré-natal até o acompanhamento nas Unidades de Saúde.
De acordo com a chefe do Núcleo de Controle das Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs/AIDS) e Hepatites Virais da Semsa, enfermeira Rita de Cássia Castro de Jesus, o encontro com os profissionais que atuam nos Distritos de Saúde faz parte do processo de consolidação da integração das ações das áreas técnicas no cuidado com a saúde da mulher, da criança e de controle das ISTs, envolvendo Vigilância e Atenção em Saúde.
“A rede municipal de saúde segue um protocolo de atendimento, iniciando no pré-natal, para garantir o diagnóstico precoce das ISTs em gestantes, com o objetivo não só de proteger a saúde da mulher, mas também para reduzir o risco do bebê nascer exposto ao HIV, sífilis ou hepatite. E isso engloba o trabalho de profissionais que atuam no pré-natal, no parto e no acompanhamento da nutrição, crescimento e desenvolvimento das crianças. Quando a gestante faz o pré-natal da forma recomendada, o parto segue o protocolo indicado e a alimentação da criança é adequada, evitando a exposição às doenças por meio do aleitamento materno, a probabilidade do desenvolvimento de doenças é muito reduzida”, afirmou Rita de Cássia.
Durante o encontro, a chefe do Núcleo de Saúde da Mulher da Semsa, enfermeira Lúcia Marques de Freitas, destacou a importância de fortalecimento cada vez maior da integração das áreas técnicas para evitar que ocorram problemas no atendimento às gestantes.
“Os profissionais que trabalham com a saúde da mulher, controle de ISTs e com o acompanhamento das crianças precisam sempre trabalhar de forma alinhada para que a gestante e o recém-nascido recebam atendimento integral para o controle e prevenção das doenças. É sempre um desafio na rede de atenção porque nem sempre a gestante inicia o pré-natal no tempo adequado, então os profissionais precisam ter atenção ainda maior em todo o acompanhamento dos pacientes.”, afirmou Lúcia Freitas.
Reportagem: Redação Amazônia sem Fronteiras