Presidente do Uruguai visita cidade que faz fronteira com o Brasil

    Foto: Divulgação
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    O presidente do Uruguai, Luis Lacalle Pou visitou a cidade de Rivera, fronteira com Santana do Livramento (RS), nesta quinta-feira. A viagem foi teve o objetivo de acompanhar as ações de prevenção e combate ao novo coronavírus na região.

    Apenas nesta quarta-feira, foram registrados oito novos casos de contaminação na cidade. No total são 38 casos e duas mortes na região. De acordo com dados do governo do Rio grande do Sul, a cidade vizinha, Santana do Livramento, no lado brasileiro, tem 35 casos e uma morte.

    O Uruguai tem 803 casos confirmados da doença. Dessas, 650 pessoas já estão curadas e 22 morreram. Seis cidades brasileiras fazem fronteira com o país.

    Lacalle Pou já havia estado na cidade na segunda-feira. No local, ele anunciou diversas medidas como a suspensão da data de início das aulas (previsto para junho), aumento no número de leitos de UTI (Unidades de Terapia Intensiva), controles nos comércios e reforço nas fronteiras.

    O Presidente do Uruguai disse que conversou com o presidente Jair Bolsonaro e que ambos manifestaram preocupação com as cidades fronteiriças e concordaram em ativar um tratado binacional de emergência sanitária.

    “Estivemos aqui outro dia com parte da equipe do governo, e com a prefeitura também, avaliando medidas. Como estamos atentos ao assunto, viemos hoje para ver um pouco como estão funcionando os bloqueios (nas fronteiras), os testes aleatórios e a vida do povo de Rivera”, disse.

    Em Rivera foram instaladas barreiras sanitárias em pontos estratégicos de acesso à cidade e um controle militar de estradas pelo Ministério da Defesa, impedindo a passagem, exceto por razões justificadas.

    Além disso, estão fazendo a checagem dos passageiros de ônibus intermunicipais, para verificar febre ou sintomas respiratórios. No Uruguai, o uso da máscara é obrigatório e está sendo cobrado durante as viagens. Além disso, cerca de mil testes foram entregues a Rivera nesta semana, para testagem aleatória da população.

    Reportagem: Redação Amazônia sem Fronteiras

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