A Umanizzare, empresa dos massacres em Manaus, é uma das interessadas em atuar nos presídios do estado de São Paulo. O governo paulista deve lançar uma licitação para privatizar ao menos quatro presídios no estado.
Um jornal de São Paulo destacou em uma reportagem deste final de semana que a Umanizzre leva no seu histórico ao menos 122 mortes em chacinas nos presídios locais. Segundo o governo de S. Paulo, o objetivo é que as contratadas façam uma gestão compartilhada das unidades prisionais e que o modelo desafogue o déficit de vagas.
De acordo com a reportagem, a privatização não resolve todos os problemas, pois eles envolvem desde a alimentação, superlotação até o domínio das facções criminosas.
O jornal cita o Amazonas como exemplo dessas dificuldades, uma vez que hoje a Umanizzare amarga sob a sua direção nos presídios rebeliões e mortes.
E reforça que as privatizações devem ser amplamente debatidas, além da fiscalização a essas concessionárias interessadas que deve ser feita com maior rigor.
Situação atual AM
Na modalidade dispensa de licitação, a Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap) contratou, em julho deste ano, a empresa Reviver para substituir a Umanizzare na administração dos presídios locais.
Reportagem: Redação Amazônia sem Fronteiras