Água+ Acesso beneficiará dezenas de comunidades no Norte e é resultado de uma parceria entre Coca-Cola Brasil, Fundação Amazônia Sustentável, Projeto Saúde & Alegria e Água Camelo
Em uma parceria estratégica com a Fundação Amazônia Sustentável (FAS), o Projeto Saúde & Alegria e a Água Camelo, e como medida de resiliência e apoio às regiões severamente impactadas em 2023 e 2024 por secas históricas, a Coca-Cola Brasil reforça seu compromisso em apoiar a sustentabilidade e o desenvolvimento socioeconômico das comunidades na Amazônia. Com um investimento de R$ 5,6 milhões, a colaboração entre as organizações visa impulsionar iniciativas em favor da expansão de água segura, por meio do programa Água+ Acesso, que, desde 2017, tem implementado várias soluções para viabilizar e expandir sistemas de acesso, tratamento e distribuição de água em 10 estados.
Segundo os parceiros, 37 comunidades ribeirinhas e 10.800 pessoas do Amazonas e Pará serão atendidas até 2025 nos municípios de Manaus, Tefé, Carauari, Novo Airão, Beruri, Iranduba, Maués, Nova Olinda do Norte, Tapauá e Santarém.
Rodrigo Brito, Diretor de Sustentabilidade para o Brasil e Zona Sul da The Coca-Cola Company , destaca a importância de parcerias com entidades locais na execução do programa e na geração de modelos autossustentáveis para enfrentar os desafios hídricos. “Água+ Acesso está em operação desde 2017, e os resultados alcançados por nossos aliados e parceiros locais, que atuam diretamente nos territórios, têm sido significativos e crescentes.”
Para a Coca-Cola Brasil, segundo o diretor, para alcançar os resultados desejados, a sinergia entre os setores público e privado é extremamente importante, assim como a participação de instituições locais — que têm um profundo conhecimento da realidade e das demandas de suas comunidades. “Essa colaboração é essencial para fazer a diferença e atuar como um articulador eficaz. Além de investir para ajudar a expandir suas operações e impacto, a Coca-Cola Brasil incentiva e promove a conexão e troca entre esses diversos aliados para que possam alavancar seu desempenho e ajudar a gerar um impacto ainda maior no país”, destaca Brito.
Por meio dessa união e cooperação entre a sociedade civil, comunidades, governos e empresas, a Coca-Cola Brasil tem contribuído para expandir o acesso à água em várias localidades. Na Amazônia, segundo os parceiros do Água+ Acesso, o programa já alcançou quase cem comunidades. Ao longo desses anos, tecnologias como cisternas, captação direta de rio, poços artesianos, sistemas de ozônio, microfábricas de cloro, ultrafiltração e energia solar para bombeamento e distribuição em áreas remotas, especialmente em comunidades indígenas e ribeirinhas, foram implementadas.
Para a FAS, que atua há 16 anos na Amazônia garantindo os direitos das populações tradicionais, indígenas, quilombolas e periféricas, as iniciativas do programa respondem a uma demanda crítica na região Norte, que, apesar de abrigar o maior rio de água doce do mundo, ainda carece de água tratada para a população ribeirinha. “Em muitas regiões, a água não tratada é um vetor de doenças e infecções graves. O Água+ Acesso investe em soluções sustentáveis, alinhadas com o cotidiano das populações ribeirinhas e as necessidades geográficas dessas comunidades remotas. Essa demanda se intensifica durante os períodos de seca. É graças ao programa que muitas famílias têm acesso à água segura, seja para alimentação ou necessidades diárias”, explica Valcleia Solidade, Superintendente de Desenvolvimento Sustentável de Comunidades da FAS.
Nesta semana, a instituição entregará mochilas camelo à comunidade Bela Vista do Jaraqui, localizada na RDS Puranga Conquista, beneficiando dezenas de famílias. Essa mochila é um dos modelos tecnológicos utilizados no projeto Água+ Acesso. Trata-se de um sistema individual de tratamento que armazena até 15 litros de água por vez, com o objetivo de apoiar comunidades remotas da Amazônia que enfrentam acesso limitado à água potável e segura para consumo.
Caetano Scannavino, coordenador do Saúde & Alegria , um projeto que atua no Pará, diz que o programa proporciona mais do que acesso à água, fomentando o engajamento e a organização comunitária. “Construídas de forma participativa, as tecnologias sociais para acesso à água potável possibilitam qualidade de vida para populações isoladas na floresta amazônica. A gestão dos sistemas pelos próprios moradores é um requisito para as implementações mediadas pelo Saúde & Alegria, gerando autonomia comunitária”, ele explica.
Fonte: UP Comunicação
Foto: Divulgação/ UP Comunicação