A antiga capital do império e da república, a cidade do Rio de Janeiro tem o Real Gabinete Português de Leitura, que reúne o mais valioso acervo de autores lusitanos fora de a Portugal – são quase 400 mil títulos.
Eleito em 2014 a quarta biblioteca mais bonita do mundo, o Real Gabinete tem sua fachada inspirada no monumental Mosteiro dos Jerônimos, em Lisboa – feita com pedras trazidas de navio de Portugal para o Rio – e, como muitos dos prédios mais antigos do centro do Rio, tudo em sua arquitetura e decoração lembra Portugal – foi aqui, afinal, que a corte portuguesa desembarcou em massa para fugir de Napoleão, em 1808, com cerca de 15 mil pessoas.
Em 1837, quando a instituição foi fundada, o Rio de Janeiro já não era há 16 anos capital do reino de Portugal, e o Brasil era independente há 15 anos, mas a influência portuguesa e a transformação da cidade já estavam mais do que dadas. Foi quando um grupo de 43 imigrantes decidiu por criar uma biblioteca para troca e ampliação de conhecimentos de seus sócios e dar oportunidade aos portugueses residentes de rememorar, ilustrar e viver o espírito lusitano no Rio.
A construção do edifício só foi concluída em 1887, e o Real Gabinete Português tornou-se um marco arquitetônico e cultural da presença aqui de Portugal. Assim, as quatro estatuas que recebem os visitantes na fachada do edifício não poderiam ser outras: Pedro Álvares Cabral, Luís de Camões, Infante Dom Henrique e Vasco da Gama. Na mesma fachada, quatro medalhas lembram grandes escritores lusitanos: Fernão Lopes, Gil Vicente, Alexandre Herculano e Almeida Garrett.
A construção do edifício só foi concluída em 1887, e o Real Gabinete Português tornou-se um marco arquitetônico e cultural da presença aqui de Portugal. Assim, as quatro estatuas que recebem os visitantes na fachada do edifício não poderiam ser outras: Pedro Álvares Cabral, Luís de Camões, Infante Dom Henrique e Vasco da Gama. Na mesma fachada, quatro medalhas lembram grandes escritores lusitanos: Fernão Lopes, Gil Vicente, Alexandre Herculano e Almeida Garrett.
Antes de procurar qualquer livro dentro do Real Gabinete, porém, a primeira recomendação ao visitante, ao adentrar o salão de leitura, é olhar para cima: além de um candelabro espetacular adornando o teto do salão, uma incrível claraboia em ferro e vidro – reza a lenda ser a primeira desse tipo no Brasil – transforma ainda mais a experiência de visitar essa biblioteca em uma experiência única, como observar os vitrais das mais belas igrejas europeias.
A consulta é realizada no Salão da Biblioteca. Localizado muito próximo à Praça Tiradentes e ao Largo do São Francisco (assim como da Av. Passos e da Rua da Carioca), são diversos os ônibus que passam próximos à biblioteca. As estações de metrô da Uruguaiana e Presidente Vargas ficam, cada uma, a pouco mais de 300 metros do local.
Reportagem: Redação Amazônia sem Fronteiras