O cenário do Réveillon mais tradicional do Brasil foi bem diferente este ano. Acostumada a receber milhões de turistas e cariocas na virada do ano, Copacabana, na Zona Sul do Rio, teve pouca movimentação sem a famosa queima de fogos e shows à beira mar. Com forte chuva que atingiu o estado na tarde e noite desta quinta-feira, poucas pessoas transitam pela orla ou permanecem areias da praia. Nos quiosques, a movimentação é um pouco maior. Mais perto da 0h, alguns pontos tiveram aglomeração, com pessoas descendo dos prédios e hotéis.
Na capital do Rio, foram montados 54 bloqueios em vias que dão acesso à orla da cidade, do Leme, na Zona Sul, ao Pontal, na Zona Oeste. Em Copacabana, o objetivo das barreiras foi desestimular aglomerações na orla. O bairro foi “fechado” e o estacionamento na orla e nas ruas no entorno foram bloqueados. A circulação do transporte público para o acesso a Copacabana e para a Barra da Tijuca, na Zona Oeste também foram bloqueados a partir das 20h.
Mesmo em meio à pandemia, os quiosques puderam funcionar normalmente, desde que não houvesse venda de ingressos, shows, instrumentos sonoros e sem cercados. Uma decisão que não agradou aos donos dos quiosques
Reportagem: Redação Amazônia sem Fronteiras