SE FAZ, PESSOAL RECLAMA; SE NÃO FAZ, RECLAMA DO MESMO JEITO. O QUE FAZER?

Imagem: Divulgação
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Do latin reclamare e com significado literal de gritar contra, se opor, o ato de reclamar é tão comum na vida do ser humano quanto qualquer outra atividade. Com o advento das mídias sociais então, nem se fala! Basta passar uns 10 minutos no Facebook e ver a enxurrada de haters* vociferando contra alguma coisa; qualquer coisa, eu diria. Inclusive, contra aqueles que decidem tomar uma atitude frente ao marasmo do cotidiano. O mais incrível: mesmo quando a atitude vem para contribuir para melhorias ou mudanças significativas, sempre alguém reclamará.

Tomo por exemplo o que aconteceu há alguns dias atrás na Fan Page do meu clube de coração, o São Raimundo Esporte Clube. Decidiu-se fazer uma postagem jocosa sobre a transferência de Neymar do Barcelona para o PSG, onde o clube alviceleste entraria na briga para comprar o craque oferecendo benefícios ímpares que variavam desde açaí com farinha a segurança de lutadores de MMA. A postagem causou um frisson gigantesco! Alguns chamavam aquilo de palhaçada; outros entraram na brincadeira. De um lado, gente defendendo a importância de se usar humor em promoção de marketing. Do outro, gente dizendo que aquilo era uma infâmia.

Imagem: Postagem de Otthon Leão(facebook.com/SaoRaimundo1918)

A ideia de Otthon Leão, administrador da Fan Page, teve um efeito considerável: a postagem teve um alcance de quase 100.000 pessoas e ganhou o noticiário esportivo nacional, onde ele(Otthon) deu entrevistas usando a camisa do São Raimundo. Considerando a fase ruim do time recém-rebaixado à Série B do Campeonato Amazonense, cuja Fan Page estava parada, sem ações de engajamento, a ação de Otthon e da equipe de marketing que hoje luta para promover o clube foi um golpe de mestre! A Fan Page cresceu em curtidas e o clube voltou a ter o destaque, além de ganhar fôlego para sua volta triunfal à Série A(assim acredito).

Após ver este exemplo, vem a seguinte pergunta: com tanta propensão às reclamações, o que fazer? Simples: o medo de receber críticas não deve ser maior que a iniciativa de contribuir com a melhoria e o desenvolvimento de algo. O público reclamará independentemente, isso é uma verdade axiomática e imutável. Portanto, se é justo, ético, honesto, respeitoso, coerente com princípios morais, não ofenderá o direito alheio e está pautado na certeza e convicção pessoal de que a ação vem para sair da zona de conforto, siga em frente! Afinal, se não fizer, vão reclamar; se fizer, vão reclamar também.

 

Por:  Cícero Ferreira de Aquino Júnior

 

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