Servidores públicos do Amazonas estiveram em frente a sede do governo do Estado, localizada na zona oeste da capital, na manhã desta quinta-feira (8), para dar início a deflagração da greve geral que deve durar 48 horas, conforme decidido em assembleia, no último sábado (3), pelo Movimento Unificado dos Servidores Públicos (Musp), composto pelas categorias de Educação, Segurança e Saúde Pública.
Os profissionais exigem que o governador Wilson Lima revogue o Projeto de Lei (PL) 84/2019 que congela o salário do servidor do Estado até 2021. Além disso, eles também pedem melhorias nas condições de trabalho. Ao todo, estão presentes no ato 18 centrais sindicais.
“O governador Wilson Lima precisa entender que aqui, no Estado, os servidores representam uma força econômica. Congelar salário prejudica a economia do Amazonas. Então, vamos nos juntar, nos mobilizar, porque daqui a pouco inicia com força total esse ato para incomodar esse governo incompetente e intransigente”, disse Lambert William Melo, coordenador financeiro da Associação dos Professores de Manaus (Assprom).
Melo ressaltou, ainda, que a categoria está sendo “massacrada” pelo atual governo e que a Assprom é “totalmente contrária a maldade que o governador está fazendo com os servidores públicos”. “Se o Wilson Lima não nos der uma resposta positiva sobre o que pedimos, que é a revogação da lei do congelamento, a greve continuará na sexta-feira (9)”, adiantou.
Reportagem: Redação Amazônia sem Fronteiras