Após ser arrematado pelo Grupo Fametro, na última quarta-feira (11), o Tropical Hotel, localizado na Ponta Negra, deve ter suas atividades reativadas em breve, de acordo com informações do diretor financeiro Leandro Lins, durante coletiva de imprensa.
“Apesar de não haver uma previsão para esta entrega, posso revelar que nós temos a expectativa de reinaugurar o Tropical Hotel o quanto antes”, declarou o diretor financeiro.
Símbolo da hotelaria de luxo do Amazonas, o Tropical Hotel parou de receber hóspedes em maio no ano passado, em 2019, por acumular dívidas trabalhistas de mais de R$20 milhões e ter a energia cortada.
Segundo o diretor financeira, a compra do Tropical Hotel pelo Grupo Fametro não trouxe nenhuma dívida. O valor pago pelo grupo pelo hotel de selva foi de R$ 91.075.100,00, quantia que deve cobrir as pendências da estrutura.
“Essas dívidas e impedimentos jurídicos foram totalmente resolvidos durante a compra do hotel. Nós reabriremos totalmente livres dessas questões”, contou.
Turismo no Amazonas
A reinauguração abre as portas para o ramo turístico do Grupo Fametro e, conforme informações da vice coordenadora do curso de Medicina, Maria Eugênia, o local também deve servir para fins acadêmicos.
“Assim como a compra da Santa Casa, o Tropical tem um potencial que pode ser utilizado pela faculdade Fametro, na realização de aulas práticas e estágios em diversos cursos – não somente na medicina, mas também em gastronomia, turismo, medicina veterinária”, esclareceu.
De acordo com Wellington Lins, presidente do Grupo Fametro, a aquisição é um orgulho. “Como uma empresa amazonense que preza pelas raízes locais, a Fametro não poderia se abster da preservação da sua história”, ressaltou.
A estrutura de serviços que anteriormente eram oferecidos pelo Tropical Hotel, conforme afirmou o presidente do Grupo Fametro, deve retornar com mais modernidade.
A partir da aquisição, será dada sequência aos procedimentos legais e projeto de reinauguração, que deve incluir o zoológico do Tropical Hotel e todas acomodações existentes no espaço.
Reportagem: Redação Amazônia sem Fronteiras