As comemorações de fim de ano reúnem toda a família para trocar presentes, piadas e pratos deliciosos. Na hora de montar a ceia, os protagonistas do Natal e do Ano Novo, o peru e o pernil, compõem a mesa com guloseimas tentadoras, como rabanada, bolinho de bacalhau e pavê. Mas depois da fartura e das barrigas saciadas, o medo assombra grande parte dos brasileiros: os quilos extras que aparecem na balança.
Para a nutricionista Mônica Araújo, nas festas de fim de ano vale tudo, mas não pode deixar a moderação de fora da ceia. “Você até pode experimentar várias preparações, mas lembre-se do cuidado no tamanho das porções. Não deixe de comer as saladas, carnes e aquela farofa tradicional recheada de prazeres à vontade”, afirmou. Para evitar alimentos muito calóricos, ela indica carnes brancas, sem pele e sem gorduras aparentes.
Depois das comemorações, deve-se tomar cuidado para retornar à rotina alimentar e, claro, realizar alguma atividade física. Mas durante as festividades, ainda há alternativas para aqueles que desejam sair um pouco da caixa.
Preparar um cardápio mais fitness não tem mistério. Mônica indica investir em saladas de folhas com frutas, nozes ou castanhas com molho de ervas ou iogurte, acompanhadas de farofa de quinoa e um assado. Já os que não pensam em tanta mudança, existem outras formas de revolucionar na ceia. “Ao invés de fritar as rabanadas, podemos fazê-las no forno, além de substituir a maionese por iogurte natural e intercalar as bebidas alcoólicas com água natural ou com gás”, explicou.
Atividade física sem moderação
Nem todos os cuidados com a balança estão na moderação durante as ceias de fim de ano. Para aproveitar os quitutes típicos das comemorações sem preocupação, o exercício físico também é um grande aliado. O personal trainer João Vitor Pimentel recomenda que, com o aumento do gasto calórico, também deve haver o aumento das atividades físicas para compensar.
“Durante as festas, não deixe de arrumar um tempo para uma corrida ou uma caminhada no calçadão. Para quem frequenta academia, a melhor forma é não faltar e tentar ir sempre que tiver tempo, nem que seja por 30 minutos”, explicou o especialista. Ele recomenda exercícios práticos como agachamentos, flexões de braço, abdominais e polichinelos, sempre com o devido acompanhamento profissional.
Reportagem: Redação Amazônia sem Fronteiras