Paraíso: Arquipélago Fernando de Noronha

Fernando de Noronha, descoberta em 1503, continua tão preservada, é simples. Até 1982 o lugar funcionou ora como presídio, ora como área militar. Somente nos anos 90 a ilha foi aberta ao turismo.

Fernando de Noronha é um arquipélago do estado de Pernambuco. Com areias douradas, mar em tons de azul turquesa e verde esmeralda, corais e vida marinha esplendorosa, Fernando de Noronha é um verdadeiro paraíso. Vários são os cenários vislumbrados em cima e embaixo d’água, como as praias da Baía do Sancho. da Baía dos Porcos e do Leão – listadas entre as dez mais bonitas do Brasil.

Para entender como Fernando de Noronha, descoberta em 1503, continua tão preservada, é simples. Até 1982 o lugar funcionou ora como presídio, ora como área militar. Somente nos anos 90 a ilha foi aberta ao turismo, e mesmo assim, com muitas restrições, uma vez que foi transformada em Parque Nacional Marinho e tombada pela Unesco como Patrimônio Mundial Natural.

Ao todo são 14 praias, três baias e uma enseada. Há também as áreas de contemplação e piscinas naturais que merecem uma visita.

Do outro lado da lha fica o “mar de fora”. De um azul impressionante e com muitas formações rochosas, o mar é agitado pelos ventos vindo da África. Em alguns pontos, os arrecifes protegem e acalmam as águas, possibilitando o banho de mar. É como mergulhar em um aquário infinito.

Em Fernando de Noronha o que não falta é passeio. O tour é ideal para fazer nos primeiros dias, começa pela manhã e vai até o sol se pôr. O Mirante do Sancho é geralmente o primeiro ponto a ser contemplado. A ilha tem os melhores pontos para os praticantes de mergulho, com águas mornas e de ótima visibilidade. Entre agosto e novembro, a transparência das águas está no ápice.

No mirante dos golfinhos é possível avistar os golfinhos-rotadores, que estão na lista dos mais amados pelos turistas que visitam a ilha. Para vê-los de perto, é preciso fazer um passeio de barco, pois eles costumam acompanhar a embarcação.

Na praia do Atalaia, na maré baixa, forma-se uma rasa piscina natural que faz a alegria dos turistas equipados de snorkel. O Instituto Chico Mendes controla o acesso de visitantes, que só podem entrar lá acompanhados de um guia credenciado.

As praias de Cacimba do Padre, Boldró e Conceição são as mais procuradas pelos surfistas. A melhor época para a atividade é entre janeiro e fevereiro, quando as ondas ficam maiores, mais longas e consistentes.

O arquipélago pode ser visitado o ano todo, já que a temperatura é estável, entre 25° e 30° Celsius. Mas para a maioria dos turistas os melhores meses são setembro e outubro, quando o mar está calminho e chove bem pouco por lá – não se engane, pois a procura pelo destino sempre é grande, reserve tudo com antecedência.

Todas as noites ocorre uma palestra no Projeto Tamar, e a cada dia o tema varia – há palestras sobre golfinhos, tubarões e reflorestamento, por exemplo. Vale a pena conhecer.

Nas noites de quarta-feira e sábado a atração do mundo culinário é, sem dúvidas, o Festival Gastronômico do Zé Maria – animado e com pratos deliciosos. Outra boa pedida é o Bar do Cachorro, o lugar mais animado da ilha. É no Cachorro que turistas e nativos se encontram para curtir forró ou maracatu. O Cachorro se intercala com o Muzenza, outro bom lugar para quem gosta de música.

Todas as noites o turista tem um ponto diferente da ilha para curtir, por isso vale a pena se informar com os nativos sobre a melhor opção para o dia que você quer sair. Vale a pena conhecer Fernando de Noronha, um verdadeiro paraíso.

Reportagem Especial: Willian D’Ângelo

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