A histórica final da Libertadores com o clássico argentino entre Boca Juniors e River Plate, marcada por incidentes violentos no sábado, foi adiada para uma data ainda indefinida, anunciou neste domingo o presidente da Conmebol, Alejandro Domínguez.
“Não estão dadas as condições de igualdade esportiva para disputa da final. Por isso, a Conmebol tomou a decisão de adiar a final da Libertadores e convocou os presidentes de ambos os clubes para Assunção para encontrar uma nova data”, disse Domínguez.
Pedido do Boca
O Boca Juniors emitiu um comunicado oficial mais cedo à Conmebol pedindo a suspensão da partida contra o River Plate, alegando que está em condições inferiores ao rival para a partida. A solicitação foi atendida.
A equipe do Boca se baseou no regulamento disciplinar da entidade. No segundo parágrafo do artigo 8, diz que “as associações membro e clubes são responsáveis pela segurança e pela ordem tanto no interior como nas imediações do estádio antes, durante e depois da partida da qual são anfitriões ou organizadores”.
“Depois dos atos de violência sofridos nos arredores do estádio (Monumental), o Boca considera que as condições de igualdade não estão dadas e solicita a suspensão do jogo, assim como a aplicação das sanções correspondentes previstas no Artigo 18”, informou o Boca em comunicado oficial publicado em seu site.
Além disso, o clube alegou que há jogadores machucados pelo ataque ao ônibus neste sábado. Pablo Pérez e Lamardo foram os mais afetados pelos estilhaços. O Boca também afirma que os atletas enfrentam problemas psicológicos.
Reportagem: Redação Amazônia Sem Fronteiras