Nova tecnologia aumenta a produção e qualidade de peixes em Balbina

FOTO: DJALMA JÚNIOR/SEPROR
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A tecnologia Bioflocos tem o objetivo de estimular a qualidade das bactérias que mantêm a qualidade da água, resolvendo os problemas da sobrevivência das pós-larvas de matrinxã e tambaqui e aumentando a taxa de sobrevivência das pós-larvas que serão transformadas em alevinos, e em um curto espaço de tempo.

Com o objetivo de levantar e planejar ações voltadas à piscicultura no estado do Amazonas, o secretário de Estado de Produção Rural (Sepror), Petrúcio Magalhães Júnior, e o secretário Executivo Adjunto de Pesca e Aquicultura (Sepa), Leocy Cutrim, vinculada ao Sistema Sepror, visitaram na quinta-feira (10/01), o distrito de Balbina, localizado no município de Presidente Figueiredo (a 125,6 km de Manaus).

Na ocasião, eles estiveram na Estação de Piscicultura de Balbina e conheceram a nova tecnologia aplicada, para aumentar a produção e a qualidade das pós-larvas, o Bioflocos, que estimula as bactérias que fazem bem aos alevinos e eliminam as que fazem mal. O gerente da estação de Balbina, José Baracho, afirmou, que a tecnologia Bioflocos tem o objetivo de estimular a qualidade das bactérias que mantêm a qualidade da água, resolvendo os problemas da sobrevivência das pós-larvas de matrinxã e tambaqui e aumentando a taxa de sobrevivência das pós-larvas que serão transformadas em alevinos, e em um curto espaço de tempo.

“Com a antiga técnica demorava de 25 a 30 dias para as pós-larvas se transformarem em alevinos. Hoje, o tempo reduziu para no máximo 10 dias. Nós apresentamos para os secretários os resultados alcançados pela Estação de Piscicultura de Balbina e que se mostraram promissores para o Estado, com a produção superando 2 milhões de alevinos, com mais de 150 profissionais entre jovens, produtores e piscicultores capacitados”, destacou José Baracho.

Produção – De acordo com dados da Secretaria de Pesca e Aquicultura (Sepa), mais de 14 milhões de pós-larvas de tambaqui, 334 mil pós-larvas de matrinxã e 330 mil pós-larvas de Pirapitinga foram produzidas no Distrito de Balbina, totalizando cerca de 15 milhões de pós-larvas em 2018. Com a nova tecnologia implantada, a intenção é aumentar a produção e a qualidade do peixe.

O titular da Sepror, Petrúcio Magalhães Júnior, acredita na importância de mostrar os resultados da estação de aquicultura do Amazonas para o Brasil para buscar mais parcerias. “Os resultados alcançados foram promissores para o Estado, mas vamos buscar parcerias para fortalecer ainda mais a piscicultura e aumentar o investimento de criação destes peixes, eliminando principalmente os gargalos que permanecem na produção de pós-larvas e alevinos”, afirmou o secretário. 

Dia da Piscicultura – Segundo o secretário da Sepa, Leocy Cutrim, vai ser realizado, ainda neste primeiro semestre de 2019, o Dia de Campo da Piscicultura no Distrito de Balbina, para preparar tecnicamente os piscicultores da região. “Contamos com o apoio dos funcionários da vila de Balbina e dos moradores das comunidades e associações vizinhas para a realização de cursos, oficinas e palestras, além de outros atrativos que estão em fase de planejamento”, concluiu.

Amazônia sem Fronteiras / informações: Assessoria de Comunicação da Secretaria de Estado de Produção Rural e Sustentabilidade (Sepror)

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