A greve dos ônibus coletivos realizada pelos rodoviários em Manaus no início da tarde desta segunda-feira (24), chegou ao fim.
A decisão veio após uma reunião entre representantes do Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros do Estado do Amazonas (Sinetram) e do Sindicato dos Trabalhadores Rodoviários de Manaus (STTRM).
A paralisação que durou menos de duas horas, tinha como objetivo atingir 100% da frota da capital, que estava fazendo o percurso rotineiro, mas quando chegava ao terminal, não saíam para a próxima viagem.
Organizada pelos próprios trabalhadores, os grevistas resolveram protestar contra o atraso do adiantamento salarial da categoria, que era para ser pago no último dia 20, mas que até o início da tarde de hoje, os profissionais não haviam recebido.
Frota nova e falta de segurança
Assunto já debatido há tempos, a população ainda sofre com a falta de uma frota renovada nos coletivos urbanos de Manaus. Em situação precária, os ônibus expresso e os “amarelinhos da zona leste” continuam circulando na capital amazonense.
No sábado passado (22), a equipe de jornalismo do Amazônia sem Fronteiras visitou os terminais dos ônibus expressos que fazem linhas para os bairros de Santa Etelvina e Lírio do Vale, registrando em ambos a situação precária com muito calor e poltronas rasgadas. A falta de segurança é outra preocupação da população manauara.
Reportagem: Redação Amazônia sem Fronteiras