Entre janeiro e fevereiro, foram apreendidos 9,8 toneladas de pescado, três vezes mais que o volume capturado durante todo o ano de 2018, quando 2,4 toneladas de pescado foram recolhidas.
O reforço nas operações de fiscalização e o aumento de denúncias resultaram em um crescimento da ordem de 300% na apreensão de pescado ilegal pelo Batalhão Ambiental da Polícia Militar nos primeiros dois meses deste ano. Entre janeiro e fevereiro, foram apreendidos 9,8 toneladas de pescado, três vezes mais que o volume capturado durante todo o ano de 2018, quando 2,4 toneladas de pescado foram recolhidas.
A maior parte das apreensões deste ano ocorreu na capital amazonense e refere-se a peixes que vêm de Manacapuru e Tapauá. Segundo o subcomandante do Batalhão Ambiental, major Santos Correa, os peixes apreendidos são de espécies como aruanã, caparari, sardinha, pirapitinga, surubim, pacu e mapará. As espécies estão em período de defeso. O pescado recordista em apreensão continua sendo o pirarucu, cuja pesca é proibida o ano inteiro.
“Peixes como aruanã, matrinchã e pacu entraram no período do defeso em novembro e saem agora 15 de março, por isso intensificamos as operações para apreender esse pescado irregular. No caso do tambaqui, o defeso começa em 1º outubro e vai até 31 de março e a pesca está proibida, então estamos fiscalizando”, afirmou.
Para o subcomandante, o crescimento significativo da apreensão de pescado se deve ao aumento do número de denúncias feitas ao número (92) 98842-1547 e também pelas inúmeras fiscalizações em áreas de comércio ilegal de pescado.
“Fizemos algumas operações nesse sentido e estamos planejando operações referentes ao defeso do pirarucu. Temos apreendido bastante madeira ilegal, carvão. Quando finalizar o período do defeso, vamos concentrar nossos trabalhos na apreensão de carvão ilegal, que é também um crime que agride o meio ambiente”, disse o major Santos Correa.
Somente no mês de fevereiro, o Batalhão Ambiental realizou nove operações de fiscalização, além das grandes operações realizadas em conjunto com a Delegacia Especializada em Crimes Contra o Meio Ambiente (Dema), o Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (Ipaam) e a Divisão de Aquicultura e Pesca do Ministério da Agricultura.
Amazônia sem Fronteiras / Fonte: SSP-AM