Fontana di Trevi, uma das principais atrações de Roma

Foto: Divulgação
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Eternizada em cenas de diversos filmes, a Fontana di Trevi é uma das principais atrações de Roma, onde turistas do mundo inteiro jogam moedas com a intenção de ter seus desejos realizados.

Sua história começou em 19 a.C. Mas é claro que a fonte majestosa que a gente vê nos dias de hoje não é desta época. Neste lugar ficava o final do aqueduto Aqua Virgo, um aqueduto que traz água para a cidade a partir de uma nascente que fica a 26 km de distância. Ele foi projetado pelo projetado Consul Marcus Agrippa e vem das montanhas de Sabine até Roma. Este aqueduto alimenta três fontes ao longo da hoje chamada Via del Corso. A Fontana di Trevi é a maior delas.

O aqueduto tinha uma bacia simples e não há dúvida de que o original não tem nada em comum com o atual. Foi somente no século XVIII, que a Fontana di Trevi foi redesenhada e projetada por Nicola Salvi. Ele venceu uma competição arquitetônica anunciada pelo Papa Clemente XII e deu início ao projeto em 1732.

Entretanto a fonte só foi inaugurada em 1762. O longo período de construção é explicado pela falta crônica de dinheiro e pela saúde precária de Salvi, que morreu durante o período de construção. Desta forma, Giuseppe Pannini assumiu a obra após a morte de Salvi e a levou até a inauguração.

É interessante saber que desde 2007 a fonte não é mais alimentada pela água vinda da ainda ativa Aqua Virgo. Agora, uma bomba traz a água do sistema de abastecimento da cidade.

Não se sabe bem ao certo qual a origem do nome Trevi. Uma das hipóteses mais prováveis é que ela ganhou este nome devido as “Tre Vie” (3 ruas) que se encontram na Piazza Trevi. Outra explicação é que o local recebeu o nome da jovem virgem Trivia que descobriu a fonte da água que vinha até Roma através do longo canal chamado Aqua Virgo, que desembocava aqui. Ainda se cogita a possibilidade vir das três saídas de água do aqueduto, sendo que a última era na Piazza Trevi.

 A Fontana di Trevi foi construída numa mistura de estilos barroco tardio e neoclássico, usando pedras de travertino de Tivoli e mármore de Carrara. Normalmente sempre lotada, a atração encontra-se bem diferente nesses tempos de pandemia do Covid-19.

Reportagem: Redação Amazônia sem Fronteiras

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