Operadoras de telefonia são denunciadas por consumidores de Novo Airão

Atendendo a solicitação da Câmara dos vereadores e da prefeitura do município de Novo Airão, o vice-presidente da Comissão de Obras, Patrimônio e Serviços Públicos da Assembleia Legislativa do Amazonas (CGESP/AM), deputado Álvaro Campelo (Progressistas), reuniu-se na tarde desta terça-feira (20) com o gestor do Programa Estadual de Proteção e Orientação ao Consumidor (Procon-AM), Jalil Fraxe, e representantes da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), para tratar da instabilidade nos serviços de telefonia no município, em especial, a venda de chips e pacotes de dados moveis que não possuem cobertura na localidade.

Na avaliação de Álvaro Campelo, essa é uma situação grave que vem prejudicando inclusive o turismo e economia da região. “Hoje, o turista vai passar um fim de semana no município, e não consegue sequer efetuar o pagamento com o cartão de crédito pela falta de internet. Isso vem impactando negativamente Novo Airão, que é um polo de turismo dentro do Estado, e isso precisa ser resolvido no mais curto tempo de prazo possível. Medidas cabíveis serão tomadas e certamente essas empresas serão responsabilizadas por desrespeitar o consumidor amazonense”, afirmou Campelo.

Segundo o titular do Procon-AM, Jalil Fraxe, essa é uma questão que vem afetando diversos municípios no Estado. “Essa é uma demanda que recebemos também de outros municípios, principalmente dos mais distantes. E a situação de Novo Airão é preocupante. Vamos realizar um trabalho conjunto entre Procon, Anatel e Assembleia Legislativa na pessoa do deputado Álvaro Campelo para buscarmos uma solução definitiva para esse problema que não está prejudicando apenas os consumidores, também vem afetando os empresários locais, e isso é um indicador muito preocupante, porque acaba inviabilizando a atividade econômica do Estado”, destacou Jalil.

Os serviços de telefonia móvel estão em terceiro lugar em reclamações, oficializadas na sede do Procon-AM, só perdendo para as empresas fornecedoras de luz e água, que, juntas, somam 1.827 casos.

Reportagem: Redação Amazônia sem Fronteiras

 

 

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