Pronto-socorro infantil tem serviço de Raio-X reativado e inicia sistema que agiliza atendimentos de urgência

Foto: Divulgação
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O Hospital e Pronto-Socorro da Criança (HPSC) da Zona Sul, unidade da rede estadual de saúde, passou a adotar o sistema de classificação de risco na triagem dos pacientes, o chamado Protocolo de Manchester, garantindo atendimento mais rápido e prioritário aos que se encontram em situação de urgência e emergência. Outra boa notícia na unidade é que o Raio-X fixo, que estava parado há mais de um ano, foi reativado pela atual administração da Secretaria Estadual de Saúde (Susam), após manutenção do equipamento.

O HPSC da Zona Sul estava funcionando com apenas um aparelho de Raio-X móvel. Essa máquina, que deveria atender somente os pacientes em urgência, emergência e na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), que não podem se deslocar até a sala de raio-X, estava sobrecarregada, aumentando o tempo de espera por diagnóstico. 

O problema foi resolvido com a manutenção do aparelho de Raio-X fixo da unidade. “Fazemos uma média de 45 exames de Raio-X por dia. Somente com uma máquina, a situação ficava bastante complicada. Agora, com o fixo funcionando, facilita bastante e proporciona melhor atendimento às crianças”, destaca a supervisora de urgência e emergência do hospital, Claudia Cristina Correia.

Prioridades – A reestruturação do HPSC da Zona Sul tem sido uma das prioridades da nova gestão da Susam. De acordo com a gerente de enfermagem da unidade, Marilsa Matias, as ações são emergenciais, para garantir o atendimento de qualidade aos pacientes.

“Assumimos a unidade de saúde em uma situação de crise. No primeiro mês, tivemos conquistas importantes, como a reabertura da UTI Infantil, que estava em obras há dois anos, e as crianças sendo atendidas em local improvisado, sem estrutura para tal. Seguimos executando reformas urgentes, além da implementação de procedimentos que consideramos essenciais, como o uso do Protocolo de Manchester, de classificação de risco”, explicou.

A gerente de enfermagem do HPSC ressalta que, com o protocolo, as crianças são classificadas durante a triagem, conforme a urgência do caso. Com esse novo modelo, os atendimentos passaram a ser feitos com maior celeridade. “A criança que chega em urgência tem atendimento especial, na hora. A classificação veio para salvar mais vidas aqui no hospital”, ressaltou Matias.

Classificação de risco – O Protocolo de Manchester, adotado pelo HPSC da Zona Sul, é um sistema que classifica os pacientes por cores, conforme a urgência e após uma triagem, baseada nos sintomas, de forma a priorizar o atendimento às pessoas em estado de maior gravidade. Cada cor representa o grau de emergência do paciente e o tempo de espera recomendado para atendimento, pelos órgãos de saúde.

Aos doentes com patologias mais graves é atribuída a cor vermelha e o atendimento é imediato; os casos muito urgentes recebem a cor laranja, com um tempo de espera recomendado de dez minutos; os casos urgentes, com a cor amarela, têm um tempo de espera recomendado de 60 minutos. Os doentes que recebem a cor verde e azul são casos de menor gravidade (pouco ou não urgentes), em geral que deveriam ser atendidos nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs), e têm um tempo um pouco maior de espera, se for necessário.

Conscientização – A premissa do acolhimento com classificação de risco vem sendo recomendada em toda a rede de urgência e emergência do Estado. A Susam vem ainda buscando conscientizar a população sobre onde pode buscar atendimento e para procurar o pronto-socorro somente quando for realmente necessário.

A secretaria ressalta que o pronto-socorro é destinado a pacientes em urgência, com sintomas como pressão alta, glicemia alterada e vítimas de acidentes, dentre outros. Já a UBS é o local adequado para os que precisam de encaminhamento para alguma especialidade e em casos de menor gravidade, como gripe com mais de uma semana ou tosse há mais de um mês.

 

Reportagem: Redação Amazônia Sem Fronteiras

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